PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS DAS AFECÇÕES DO APARELHO DIGESTIVO

Realizado no próprio consultório do coloproctologista, que tem o objetivo de avaliar o canal anal (porção do ânus situada entre a margem anal e a transição ano-retal), sendo a melhor maneira de examinar hemorróidas, fissuras anais, papilas, condilomas e lesões do canal anal.

O instrumento usado para a realização do exame é o anuscópio, um pequeno equipamento tubular rígido considerado obrigatório para o exame e realização de procedimentos no canal anal.

Este exame destina-se a examinar especificamente o canal anal, que se encontra “fechado” pela ação constritiva do esfíncter anal, por isso a necessidade de se introduzir um anuscópio.

Doenças comuns a serem examinadas e tratadas no canal anal são:

  • Hemorróidas;
  • Fissuras;
  • Fistulas;
  • Condilomas;
  • Papilas;
  • Doenças sexualmente transmissíveis (DST);
  • Prolapsos de mucosa retal;
  • Doença de Crohn;

Pré-requisitos para fazer o exame:
Normalmente a anuscopia não exige nenhum preparo, exceto quando há grande quantidade de fezes no reto, podendo nestes casos ser feito um clister (limpeza) via retal antes do exame. O jejum somente é necessário caso o procedimento for realizado sob sedação (anestesia endovenosa).

O exame estuda as alterações de força muscular, esclarecendo causas de dificuldade de evacuação, perda indesejada de fezes (incontinência fecal) e outras anormalidades musculares da porção final do intestino.

A Manometria Anorretal dura cerca de 10 minutos, e consiste no estudo da pressão dos músculos do ânus e do reto. Uma fina sonda plástica, introduzida por via anal, é conectada a um receptor que mede a pressão muscular da região do ânus e do reto.

A mucosectomia é uma técnica endoscópica que permite a remoção de lesões gastrointestinais presentes nas camadas superficiais da parede do tubo digestivo (camada mucosa e parte da submucosa). Principalmente em lesões até 15-20mm, esta técnica permite a remoção completa, em segurança e em bloco (num só fragmento), evitando-se o recurso a cirurgia nestes casos. O procedimento é curativo quando são satisfeitos dois critérios: 

  1. A lesão é superficial, ou seja, limitado à camada mucosa e parte da submucosa  
  2. As margens de ressecção estão livres de tumor
  3. A análise da lesão revela que esta é uma neoplasia bem diferenciada

Para lesões maiores ou mais profundas pode-se usar uma outra técnica chamada remoção endoscópica por dissecção da submucosa.

A endoscopia digestiva alta (EDA) é um exame que tem como objetivo diagnosticar e tratar algumas das doenças mais comuns do sistema digestivo superior. A endoscopia também pode ser chamada de esofagogastroduodenoscopia, pois é um exame endoscópico que permite a visualização direta do interior do esôfago, estômago e duodeno.

A endoscopia digestiva é feita com um aparelho chamado de endoscópio, um longo e fino tubo flexível, que possui uma câmera na sua extremidade, permitindo que o interior dos órgãos digestivos sejam filmados. Os endoscópios atuais têm alta definição de imagem e podem filmar em HDTV.

Os endoscópios atuais têm cerca de 1 metro de comprimento e 8 a 11 milímetros (0,8 a 1,1 cm) de diâmetro. Já existem endoscópios ultrafinos que possuem apenas 0,5 cm de diâmetro, mas ainda não estão tão difundidos.

Uma Polipectomia Endoscópica é procedimento cirúrgico, minimamente invasivo, realizado através de um endoscópio, que permite remover a quase totalidade dos pólipos do cólon (intestino grosso) ou do estômago.

A polipectomia é realizada no decurso da observação completa do cólon – colonoscopia total. Os pólipos identificados podem ser cortados e coagulados através da passagem de corrente eléctrica, com material apropriado, e posteriormente removidos para análise (anatomia patológica).

A polipectomia é um ato crucial preventivo de câncer do cólon. Sabe-se hoje que as lesões polipoides podem ser precursoras de neoplasias, isto é, podem desenvolver-se e terem degenerações malignas. Todos os pólipos devem, por conseguinte, ser removidos ao serem identificados na videocolonoscopia, independente do tamanho da lesão ou do seu aspecto macroscópico.

A estratégia atual dos programas de prevenção de câncer do cólon assenta, essencialmente, na detecção precoce e remoção de todos os pólipos, de modo que a progressão das alterações seja impedida.

Permite ao médico examinar por vídeo-endoscopia a mucosa do reto e de uma porção do cólon (intestino grosso).

Indicações:

  • Dor ou distensão abdominal;
  • Diarréias crônicas;
  • Obstipação crônica;
  • Alteração repentina dos hábitos intestinais, tais como afilamentos das fezes, fezes mal-formadas;
  • Mucorréia (saída de muco nas fezes);
  • Sangramentos anais, inclusive em portadores de doença hemorroidária (hemorróidas), para exclusão de outras patologias que podem cursar com perdas de sangue;
  • Pesquisa de anemias;
  • Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
  • Prevenção do câncer do reto e cólon esquerdo;
  • Antecedentes familiares de câncer colo-retal, polipose gastro-intestinal ou câncer de mama;
  • Alguns tipos de tratamento tais como retiradas de pólipos, cauterização de lesões vasculares, colites actínicas (por radioterapia), dilatações de estreitamentos, retiradas de corpos estranhos, etc;
  • Controle evolutivo de algumas patologias como retocolites;
  • Estadiamento em casos de câncer colo-retal;
  • Seguimento pós-operatório em casos de colectomias à esquerda.

CONSULTAS NAS ESPECIALIDADES:

O clínico geral, por ter uma visão mais global do organismo humano e das patologias que o afetam, é o profissional da Medicina mais bem preparado para proceder a diagnósticos.

A figura desse profissional também é associada ao tradicional médico de família, que acompanha seus pacientes ao longo da vida, conhecendo profundamente seu histórico, levando em conta aspectos que costumam ser ignorados em consultórios, como o emocional.

Esta função, que havia quase desaparecido da prática médica nas últimas décadas, está ressurgindo, principalmente em programas de saúde estatais e municipais.

Além disso, hoje sua atuação não se restringe ao tratamento das doenças mais comuns. Por exemplo, no caso de um transplante de fígado, que necessita da intervenção de um cirurgião, um hepatologista, um imunologista, um hemoterapeuta e um anestesista, o clínico geral irá assessorá-los, informando sobre as condições do paciente. Assim, sua função vem passando por mudanças que estão trazendo de volta sua antiga importância.

Cirurgia geral é a especialidade médica cuja área de atuação compreende: Cirurgia Abdominal, Cirurgia videolaparoscópica e Cirurgia do trauma.
Esta especialidade médica ocupa-se do estudo dos mecanismos fisiopatológicos, diagnóstico e tratamento de enfermidades passíveis de abordagem por procedimentos cirúrgicos.

As doenças mais comuns de ocupação da cirurgia geral são:

  • Hérnias;
  • Hérnia inguinal;
  • Hérnia umbelical;
  • Hérnia epigástrica;
  • Hérnia hiatal e outras hérnias;
  • Colelitíase, a famosa “pedra na vesícula”;
  • Colecistite;
  • Hemorróidas;
  • Doença diverticular dos cólons;
  • Diverticulite aguda;
  • Úlcera gástrica;
  • Traumas.

É uma especialidade médica que trata das doenças do cólon do reto e do ânus, tanto clínicas quanto cirúrgicas. Compreende também uma série de procedimentos de diagnóstico, como a colonoscopia, a manometria e a ultrassonografia endorretal.

Alguns sintomas são sinais de alerta de que é preciso uma avaliação do coloproctologista com urgência. São eles:

  • Alteração do ritmo intestinal(prisão de ventre ou diarreia constantes);
  • Dificuldades para evacuar e/ou dor durante a evacuação;
  • Sangramento anal;
  • Dor e/ou cólica abdominal constante;
  • Histórico familiar de câncer colorretal.

É fundamental que o paciente procure o médico assim que observar o aparecimento dos primeiros sintomas, para que o diagnóstico seja feito precocemente e o possível tratamento iniciado o mais breve.

É a especialidade médica responsável por diagnosticar, prevenir e tratar problemas não cirúrgicos no aparelho digestivo. Sua área de atuação compreende a cavidade oral (boca), esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, pâncreas, fígado e vias biliares, dentre outras.
As doenças mais comuns atendidas pelo gastroenterologista são:

  • Gases;
  • Azia;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Úlceras gástricas e duodenais;
  • Gastrite;
  • Distúrbios da digestão;
  • Intolerâncias alimentares (lactose, glúten);
  • Diarreia e constipação (prisão de ventre);
  • Doenças Inflamatórias Intestinais e dentre outras.

Indicado para pacientes de todas as idades, a Reabilitação Funcional do Assoalho Pélvico consiste no tratamento de disfunções e/ou desordens do assoalho pélvico para restabelecer suas funções e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Esta modalidade de reabilitação é vista, em muitos casos, como a primeira opção de tratamento. É indicada em uma ampla gama de disfunções, como:

  • Incontinência urinária (esforço, urgência ou mista);
  • Retenção urinária;
  • Bexiga neurogênica (dificuldades no controle urinário);
  • Enurese noturna, pré e pós-parto;
  • Vaginismo;
  • Dispareunia (dor durante o sexo);
  • Dor pélvica crônica;
  • Pós-prostatectomia radical;
  • Incontinência fecal;
  • Disfunções anorretais.

PREPAROS:

O preparo de COLONOSCOPIA é um preparo personalizado entregue no ato da Consulta Médica.

NO DIA DO EXAME

Deitar do lado esquerdo e fazer a aplicação do PHOSFO ENEMA no reto, lentamente, duas horas antes do exame.

Reter o máximo de tempo possível antes de evacuar.

Não é necessário jejum ou uso de laxantes.

EM CASO DE DÚVIDAS: (61) 3364 5830 OU 98453 4184.

NA VÉSPERA

Jantar até as 19h e INGERIR líquidos até as 22h.

Após às 22h manter jejum total até o exame.

ATENÇÃO

Paciente que faz uso de medicação para Diabetes: Suspender o uso ao iniciar o jejum.

Vir acompanhado de uma pessoa adulta.

Trazer o pedido médico.

Paciente gestante: Agendar o exame apenas em caso de urgência e/ou com avaliação prévia.

Paciente amamentando: Comunicar médico antes da marcação do exame, pois não poderá amamentar após sedação.

EM CASO DE DÚVIDAS: (61) 3364 5830 OU 98453 4184.